obituário

Morreu caminhoneiro e empresário Elson Jacob Aita

Fotos: Arquivo Pessoal


Muito alegre e sorridente, Elson Jacob Aita, 70 anos, é descrito pela família como uma pessoa querida por todos. Filho de Maria Manoela dos Santos Aita e de Livrinho Aita, o caminhoneiro tinha cinco irmãos: Terezinha, 76, Marli, 75, Helvio, 73, Elvino, 72, e Beatriz, 66.

Conversador, Aita fazia amigos por onde quer que fosse. Ele trabalhou por muitos anos com o pai, como caminhoneiro, em uma empresa de distribuição de bebidas.

- Ele era apaixonado por estar na estrada e atrás de um volante. O Aita aprendeu a dirigir antes mesmo dos 18 anos, com os primos. Nos dava cada susto e se divertia fazendo isso. Ele me considerava como uma segunda mãe - diz a irmã mais velha, Terezinha.

Aita foi casado por mais de cinco décadas com Ananir Alves de Oliveira Aita, 69 anos, e teve quatro filhos: Simone Andrea, 50, Elson Filho, 45, e as gêmeas Cristiane e Angélica, 40. Coruja, ele queria muito ver os quatro filhos graduados. O caminhoneiro também não dispensava o romantismo de sair todos os dias de mãos dadas com sua amada Ana, como ele a chamava. Ele adorava estar rodeado pelos 12 netos, com quem passava horas jogando pife e canastra.

Membro do Clube Recreativo Dores, Aita também participou do conselho do clube e passava as tardes com os amigos jogando carteado, na entidade. À família, ele dizia que iria "dar aulas" e não saia sem levar junto um baralho.

Além de trabalhar por mais de 20 anos como caminhoneiro e de se aposentar na profissão, Aita teve uma pizzaria, por 15 anos, na Rua Pinto Bandeira, 208, endereço onde morou durante toda a vida.

Frequentador assíduo da Igreja Nossa Senhora das Dores, Aita cobrava que os filhos e netos fossem à missa. Ele era conhecido pelos amigos como Castelhano, mas o apelido pelo qual a família o chamava era Nenê.

- Ele falava muito rápido, por isso, chamavam ele de Castelhano. Já o apelido de "Nenê" surgiu porque ele era o bebê da família. Nós dois tínhamos um relação de pai e filho. Seu Elson era muito alegre e comandava as organizações de festas de família e sempre foi muito solidário com todos - recorda o genro o autônomo Jandir Dutra Borges, 43 anos.

Aita também era muito bom de pontaria, técnica que ele e os irmãos aprenderam com o pai. O caminhoneiro também adorava se informar sobre marcas e modelos de carros. Conforme a família, o conhecimento era tamanho que ele sabia o problema que o veículo tinha só de ouvir o ronco do motor.

Aita deixou à família o legado de viver da melhor maneira possível e de nunca deixar de comer o que se gosta.

Por sete dias, ele ficou internado no Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria,e morreu em 17 de abril, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral. Aita foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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